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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sacranagem, hein?

dízimo
A verdade é: de acordo com a Bíblia, o que o pastor está fazendo não é algo errado. Quer entender?

Para Jesus, que é o cara que veio aqui trazer a mensagem de renovação, que terminava uma era e começava outra, a posse material não era somente uma coisa sem importância, mas perniciosa. O dinheiro e toda a materialidade são faces da ligação do homem com o mundo de coisas sem valor, ao menos  no mundo onde habitará o espírito, onde tais coisas são impossíveis de levar, por serem inúteis. São, também, traços de sua vaidade. São vícios.

Quando o Pastor reclama dinheiro aos homens, nada mais faz do que o que fez Jesus, quando disse ao homem rico que abandonasse suas posses e o seguisse. Ter não é um verbo conjugável na jornada do espírito, já que implica escravidão. Esta, também, são palavras de Sidarta, o Buda, bem como de uma série de avatares da chamada "alta consciência".

Não obstante, entristece muito que o dinheiro acumulado pela Igreja não seja revertido em investimento social, mas unicamente em riqueza e prosperidade individual. Os templos são lindos. Por que não fazem hospitais lindos e bem equipados, além de restaurantes a preço popular, instituições de crédito a juros baixos? Seria muito legal que a Igreja se tornasse aliada do bem-estar humano. Isso faria com que se justificasse qualquer ato de devoção, porque além de espiritual, a Igreja estaria prestando socorro material, humano. Há que se lembrar, que Jesus tanto curava o espírito, quanto o corpo, trazendo para a vida, inclusive, segundo as escrituras do Novo Testamento, um homem que já se encontrava morto.

Peço aos pastores que tenham mais consciência e que saibam plantar sementes mais dignas da obra que dizem viver em suas vidas.

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