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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sonho que se sonha só

Mais uma pra novela da vida real

Em Brasil, mostra tua cara desta edição...

"Deputados usam verba de gabinete para pagar parentes

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SILVIO NAVARRO
FERNANDO GALLO
DE SÃO PAULO

Três deputados estaduais paulistas repassaram a familiares no ano passado parte do dinheiro que seus gabinetes na Assembleia Legislativa recebem para apoiá-los no exercício de seus mandatos. A reportagem está disponível para assinantes da Folha e do UOL.

Os três usaram a verba para cobrir despesas com o aluguel de imóveis que pertenciam a seus parentes e onde eles dizem ter mantido escritórios no interior do Estado.

Cada deputado estadual de São Paulo teve direito em 2010 a uma verba de até R$ 20,5 mil para manter escritórios políticos fora da Assembleia, encomendar estudos e contratar consultorias, entre outras despesas.

Levantamento feito pela Folha mostra que no ano passado os 94 deputados estaduais paulistas gastaram R$ 17 milhões dos R$ 23 milhões que seus gabinetes estavam autorizados a utilizar com esse tipo de despesa."


http://www1.folha.uol.com.br/poder/878355-deputados-usam-verba-de-gabinete-para-pagar-parentes.shtml

é incrível. Sociólogos devem adorar essas vibes. O discurso diz, claramente, que nosso governo é corrupto em suas várias instâncias. Essa é a história da política brasileira. Que governo ficou ausente de corrupção? O do Tancredo, talvez, e não boto minha mão no fogo.


Temos provas editadas, provas de que o governo NUNCA foi confiável e NUNCA trabalhou para as pessoas que, supostamente, compõem esse poder por meio do voto. Obrigatório, diga-se de passagem, o que é mais absurdo. Ou você escolhe, ou você vai ser punido. Isso não é democracia, nem aqui, nem em lugar algum.

É simplesmente absurdo que as pessoas vivam neste nível de compromisso com a vida política. É como se fossemos retardados mentais. É como se alguém viesse todos os dias nos surrar, depois da escola, no caminho que faz até em casa, e levássemos isso adiante, sem perspectiva ou vontade de alterar os fatos.

O aumento do salário desta corja foi a gota d'água. Só não vê quem não quer. Além de nos roubar constantemente, os caras ainda tem a audácia de legalmente instituir vantagens absurdas sobre o povo. Onde estão os brios? O que acontece com a gente que não fazemos nada?  Estamos sendo diariamente passados para trás, as coisas acontecem num plano inacessível para o povo, durante o trabalho do povo, em lugares fechados ao povo, por pessoas que não são e não querem ser do povo. O povo constrói a vida desses homens e mulheres que exploram a fé e a ignorância alheia, que exploram o medo e a interdição. O povo é quem faz destas pessoas os marajás que são.

Será que, um dia, a humanidade vai conhecer, novamente, um povo destemido? Um povo que luta pelo que quer? É possível que a estrutura seja declaradamente exploração abusiva e consigamos viver décadas, oferecer em sacrifício a vida de nossos filhos, e dos filhos dos filhos, em troca de "paz" e "identidade"? É um absurdo que não nos levantemos contra tamanha ofensa feita a quem faz desta terra uma nação de indivíduos representáveis. Somos esculachados com uma regularidade que já deveria ter tirado dos eixos uma massa mais significativa de brasileiros, mas preferimos nos dedicar a causas micro, vivendo num macro que as possibilita ou impossibilita mediante necessidades particulares. Para que qualquer coisa possa ter qualquer significado, não podemos estar sob uma estrutura que manipula o acontecimento das coisas por vontade de beneficiar uns poucos.

É preciso acordar.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

nova estréia

     Hoje, sexta de fevereiro, de um 2011 cheio de promessas, fiz minha estréia como professor de inglês para uma turma de nível básico.
     Não foi qualquer turma, mas uma galera que está inscrita num projeto que tem três frentes: a Secretaria de Educação do RJ, a ONG Cidadania Cidade Maravilhosa e a UFRJ, que está responsável pelo suporte pedagógico e que fez a seleção dos professores.
     A turma é interessada, passamos bons momentos e rimos bastante. Ainda assim, deixei bem claro que é preciso correr atrás e se envolver com o idioma para conseguir alguma fluência. Não dá pra aprender uma nova forma de comunicação sem praticá-la.
     Vimos palavras e expressões previamente conhecidas por eles, falamos de cognatos e frases de cumprimento, saudações e despedidas.
     Segunda tem mais. Espero aguentar o ritmo.