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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

No carnaval a gente emudece...


Então, continua a sina da letargia mental e da inanição física. Logo, mais um download disponível. Não pesquisei muito sobre a banda, rola toda uma dificuldade de achar dados precisos e tal. Zakarrias é uma banda de rock progressivo com muita psicodelia e uma coisa de blues que tem familiariza com o bom e velho. É uma experiência estranha pra quem está acostumado ao convencional.

O Zakarrias é o malandro dos vocais, mas ele também toca e compõe. Dizem que o vinil dessa bagaça é raro. Não sei dizer ao certo, acredito que gostei do álbum, mas não há nada nele que me excite muito. Acho a faixa The Unknown Years muito boa, pra ser sincero. Estou ouvindo agora. Pausas, mas não intervalos, silêncios necessários, uma batida boa, uma voz forte e pá...



Baixem. Ou escutem a Cláudia Leite cantar como a Ivete Sangalo no Programa do Raul Gil.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O que não faz o tédio?


Pois é, nada pra fazer, mais uma postagem. Dessa vez, uma banda de rock progressivo do Reino Unido chamada Mellow Candle. Eram duas pessoas, no início, e não, você não está lendo o Gênesis. Enfim, Clodagh Simonds e Alison Bools eram muito jovens quando começaram o projeto. Lançaram o primeiro single com 15 e 16 anos, respectivamente. Com essa idade meu instrumento era outro, mas vá lá, existem esses pequenos geniozinhos na nossa história, ainda bem.

O álbum que disponibilizo aqui é o único da carreira deles, lançando em 1972, chamado Swaddling Songs, um trabalho muito bonito, por sinal, já contando com Dave Williams na guitarra, Frank Boylan no baixo e William Murray na batera. A vocalista tem aquela voz macia, mas madura, não do tipo Sandy. As melodias são bem agradáveis. Agora estou escutando a música Silver Song, muito boa, por sinal. Uma melodia lenta, uma guitarra lamentosa, uma voz marcante. A intro dessa música me lembra Portishead.

Mas não é só de baladas que vive o homem. O álbum tem faixas animadas, ainda que a temática geral seja algo bucólico, um tanto espiritualizado, saca? Buy or Beware é uma dessas.
Depois que a banda acabou, os caras se dividiram e foram tocar por aí com nomes como Mike Oldfield, Gary Moore e Richard Coughlan, do Caravan, por exemplo.


"It is futile to expect a hungry and squalid population to be anything but violent and gross" - Thomas H. Huxley

Emancipação

Badi Assad não é Vanessa da Matta, graças a deus (mera expressão). É bom achar uma artista com personalidade, com talento, de fato. Badi tem completo domínio de sua voz, sendo capaz de tirar sons de percussão através de pequenos tapas nas bochechas, por exemplo, ou estalando a língua. A coisa toda é muito musical, não soa idiota. Tem uma voz linda.


Badi também toca muito bem, tanto que, segundo Jô Soares, a revista guitar player, mundialmente reconhecida (como se isso valesse um centavo), apontou-a, junto com Ben Harper e Tom Morello, como uma das promessas para o futuro da guitarra.


Eu não ligo muito pra isso, mas há quem ligue. Eu gosto da música. Do som. Das titulações, das disputas, das formalidades, não, deixo isso pra quem precisa.

Badi tem uma discografia curta, mas excepcional, pelo pouco que escutei. Agora, inclusive, estou ouvindo o Three Guitars, com participações de Larry Corryell e John Abercrombie. O som é muito limpo, muito gostoso de ouvir. A percussão é estalada, as cordas vibram com uma docilidade de pouca fita, num clima de bossa, chorinho, jazz... eu detesto nomes.

Badi Assad - Wonderland: http://www.4shared.com/file/36433560/22b042e9/Badi_Assad_-_Wonderland.html

Quem realmente curtir, vale a pena comprar o original pra dar uma força pro artista. Não se trata de uma popstar made in gravadora, mas uma artista muito competente que coloca sua arte à venda, como todos, mas com muito mais preocupação artística que a maioria, pode crer.

ps: créditos pra minha namorada que me indicou a dita cuja e que constantemente me traz pras coisas boas do Brasil, que eu sempre deixo de lado.



Rá!