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terça-feira, 13 de março de 2012

Pedro Viral e o Império no Globo


Jornalista sem escrúpulos, comunicador de moral comercial, este homem é o cara que agora há pouco disse em rede nacional

"O único perdão que existe é o próprio"

U-au. Soa bonito, né? É libertador, entra como um sal de frutas, bate gostoso e você na hora sente um puta alívio. "Eu preciso me perdoar". Ok, agora cai no mundo real.


Sociedade: grupo de pessoas que vive em interdependência. Logo, se o único perdão que existe é o próprio, onde fica o perdão que é a representação coletiva das consequências de cada um? No caso, ele se referia a uma atitude de uma das participantes do BIG BROTHER, que teria ficado cheia de culpa. Obviamente que, como todo homem simplório e completamente amparado pelos clichês, Pedro Viral disse que o único perdão realmente era aquele que o indivíduo dá a si mesmo.

Não, meus amigos, esse pode ser o primeiro perdão, mas não é o único, tampouco o mais importante. É claro que ele é fundamental pra que o indivíduo não se acabe em culpa, corroído e enfraquecido por um sentimento infrutífero. Acontece que depois de se perdoar, a pessoa deve ir, de cabeça erguida, e se entregar às consequências dos seus atos, diante das pessoas que vivem sob as mesmas regras que ela e que, no entanto, não agiram como tal. Assim é que se cria GENTE RESPONSÁVEL.

Salve, gran Império da Babaquice!


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