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domingo, 11 de março de 2012

brand me my new bride baby!


Marcas. O que são elas? Corporações terríveis que querem destruir o planeta? Também, mas não é a ideia em sua base fundamental, entende? Assim, as marcas nada mais são do que nomes que sintetizam todo o trabalho de um grupo. Portanto, quando a gente pensa, por exemplo, em ELEGÊ, a gente pensa nos funcionários, nos empresários, em todos os envolvidos por trás de cada produto da marca. Acontece que, no mundo em que vivemos, as marcas também são empresas que fazem de tudo pra enriquecer, e tudo significa muita coisa ruim. Não precisa ser assim, mesmo, sabe? É possível que as marcas sejam o resultado de um trabalho honesto, comprometido com a transparência e focado na qualidade, para assim obter seu reconhecimento em dinheiro.

No caso, eu comprei um molho cheddar deles que quebra muito o galho. Até porque, cheddar, pra mim, existe dois: o do Mcdonalds e os demais. Esse é um daqueles demais que não te enjoa, não tem gosto de maisena ou farinha de trigo e nem é sem graça. No entanto, sempre penso que ainda existe um cheddar realmente gostoso a se comer, em algum lugar pó aí, além das porcas máquinas do Mcdonalds. Peguei esse molho e joguei sobre uma massa que minha mulher fez, onde já havia outro molho – o de tomate. Sim, ela havia temperado o molho QUERO com alho fresco e estava uma delícia. Terminei a coisa jogando um pouco de orégano e queijo parmesão para dar o tcham. Olha aí o resultado.



Marcas são como nomes de música, como um grande carro-chefe para o espetáculo que vai vir, e também o desfecho que gera a vontade de retornar, que fica na memória, a chave do resgate. E um trabalho que devemos celebrar é a existência de um dos maiores álbuns da música brasileira, o grandioso Milagre dos Peixes, fabricado nas sendas criativas do mestre Milton Nascimento. Não conhece o Milton? Claro que conhece, cara, porque você já ouviu alguma coisa do Clube da Esquina, um dos trabalhos mais consagrados da carreira do cara, também do Lô Borges, do Beto Guedes, do Flávio Venturini. Coisa finíssima. Nunca ouviu? Dá uma sacada, de leve, e se emociona, vai atrás e se transforma.




Elegê e Quero são marcas que, como todas as outras, deveriam assumir o compromisso de estar sempre a par, senão financiando pesquisas, para tornar seus produtos menos prejudiciais à saúde quando consumidos em larga escala. Esse é o sinal da preocupação da empresa, da marca, com seu cliente, seu fiel seguidor, aquele que dá seu dinheiro e espera apenas a qualidade naquilo que está comprando e que vai consumir. Quando as marcas assumirem os valores que nós queremos passar aos nossos filhos, principalmente o de amar ao próximo, teremos um capitalismo menos nocivo, mais competitivo e gostoso de se explorar, porque mais honesto e transparente, mais cheio de vida no fim das contas.

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