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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

amanhe-céu

há um sol nesta cidade
incendiando as ruas
incidindo sobre aço e concreto
sobre as pessoas ainda nuas
entre objetos cortantes
troco e comprovantes de débito

pássaros cantam nos cativeiros
ácaros festejam nos travesseiros
a falta de dinheiro do hospedeiro
de uma doença muito rara

- homem citadino passivo compulsivo
perecendo em silêncio nos redutos
de vícios antigos;
sendo ele não mais que resultado
dos méritos do improviso,
estando o viço à mercê dos atos.

há uma sina nesta cidade
que nunca se esconde
ninguém sabe onde
ninguém sabe onde
mas tem a tua e a minha parte
tem o teu e o meu nome


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