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terça-feira, 27 de julho de 2010

one hell of a movie

I wish...


     Por mais que não pareça, de vez em quando, não gosto de fazer críticas negativas. Ora, seria ótimo viver num mundo onde as coisas fossem mais indefectíveis, numa escala de perfeição comum. Acontece que sabemos que não é assim e a merda vai ao ventilador todo mês, com lançamentos e lançamentos de rumas inteiras de grande e fedorento estrume.
     O Oscar é um dos grandes justificadores desse tipo de atitude, e se o bolo tem cereja, meus amigos, o Oscar é aquele milho amarelo-dourado que enfeita o grosso calibre de fezes que sai em cartaz. E Crazy Heart não é exceção nesse grande sanitário de ideias que é Hollywood. Aluguei o filme por conta dos 2 Oscars que ganhou, além de ser viciado em filmes sobre bandas e músicos, mas foi decepção do começo ao fim.
     Vamos lá, além de Collin Farrell e Jeff Bridges não saberem cantar, e não precisarem, as músicas são uma merda. Essa The Weary Kind é o tipo de balada melosa que não precisa ser boa, que pela roupagem mais superficial e pelo contexto onde aparece deixa todo mundo adoçado. É um saco e completamente irrelevante. Não obstante, as atuações são medíocres. Jeff Bridges é um ator muito fraco e o Farrell mais ainda. A tentativa de caracterizar seu personagem dando a ele um jeito estranho de olhar não deu muito certo. O Bruno Gagliasso já faz isso aqui e não é grande coisa.

     Filmes de merda. Só servem mesmo pra se tirar o positivo da experiência negativa. TRASH CAN ADVISORY.

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