Mundo vivo de retângulos magros, de arestas redondas onde a palma da mão arrasta o pouco conforto que subtrai ao redor. Olhos cheios de amor amansam a fome que começa a roer por dentro as vigas fundacionais. O espírito suspira laços nunca amarrados enquanto a caixa fechando projeta sombra de um tempo final. Se o seio goteja farto à distância, racha um dos beiços no canto sem voz. De silêncio amanhecido tem vivido o homem, na fartura de pensamentos que se multiplicam em milagre. Oculto o santo, fica a sentinela, firme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário