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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Rede Globo nasceu na maracutaia!

Como é que a gente pode confiar as nossas vidas a uma empresa como a Rede Globo? E falo isso, porque milhões de brasileiros assistem a este canal diariamente, não apenas para se manter informados, mas porque já não conseguem imaginar a própria vida sem aquela programação. Toda notícia global é uma verdade indiscutível, traz em si toda uma seriedade e compromisso. Com o quê, mesmo? Pois é, aí é que mora a questão. Este status foi conseguido como? De repente, a Rede Globo se tornou a maior emissora do país, passando a extinta Tupi e algumas outras. Como?


O que pouca gente fala por aí, é que a Rede Globo começou pequena, mas foi na sua fase de implantação que deu a virada: abriu seu espaço para a entrada de capital estrangeiro, vindo do grupo Time-Life, uma das maiores entidades americanas na produção cultural. Pra você ter uma ideia, a Time-Life é dona das revistas Time, Life, Fortune e a badaladíssima Sports Illustrated. E aí você me pergunta: ué, mas não é inconstitucional receber dinheiro estrangeiro para investimento deste nível, no Brasil? Pois é, a Globo bem que tentou, alegando que a Time-Life fazia investimento indireto, fornecendo subsídios pra material, treinamento de pessoal, etc. Uma CPI chegou à conclusão de que era inconstitucional e resolveu punir a emissora: "o presidente Castello Branco, em vez de cassar a concessão, deu 90 dias de prazo para que a situação se regularizasse". De la pra cá, a Globo se tornou este monstro.

E não para por aí, não, porque vinculada à Rede Globo está a Editora Abril, que também tem , ou tinha, vínculos com a Time-Life e produzia todas as revistas mais compradas do país(Claudia, Capricho, Nova, a revista Placar, etc.).



Ou seja, a parada é suja, começou com tramóia e até hoje só tem a função de selecionar informação, produzir culturalmente, pra satisfazer uma demanda internacional, bem como vender espaço pra que estes estrangeiros tirem dinheiro do nosso país. Ainda segundo o livro de Perdinho A. Guareschi, "Comunicação & Poder", o envolvimento de uma série de empresas brasileiras com empresas americanas é muito mais íntimo do que se comenta no dia-a-dia. Os gringos fazem milhões e milhões em nosso país, utilizando mão de obra, arrebanhando mercados de consumo, criando dependência cultural e tornando tudo muito parecido.

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