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sexta-feira, 13 de julho de 2012

O dia do Rock

No Brasil, o Rock teve um encontro do carilho com as tradições nacionais. Não estou falando de Mutantes, que construiu sua maneira de fazer o gênero com uma riqueza cultural de bases universais, mas dos Novos Baianos, que fizeram das nossas raízes de África, o samba, o maxixe, a própria bossa nova, seu alicerce. Foram esses caras, que deixaram a Bahia e vieram para o Rio de Janeiro, uns dos grandes nomes do nosso rock nacional. Agora, música à parte, dá uma sacada no shortinho  que a galere usava na época.

Modelito Valeska Popozuda do Moraes


Em 1972, influenciados por Hendrix, João Gilberto e sabe lá quantos outros, estes rapazes e a menina Baby Consuelo jogaram o "Acabou Chorare" no mundo, que é um dos melhores discos que já ouvi na vida. Quase todo mundo conhece bem, porque sempre acaba rolando nas festinhas uma ou outra. Esta aqui é deliciosa de escutar, dançar e se lembrar pra sempre. Confere.




Não posso terminar o post aqui. Muitas são as bandas que fizeram este caminho lindo da união do rock com os ritmos nacionais. Podemos citar o Ave Sangria, com seu álbum homônimo. Além deles, a Casa das Máquinas, o próprio Erasmo Carlos, Secos e Molhados, Gilberto Gil, e tantos outros que vieram mais recentemente, como Pedro Luís e a Parede, Mopho, Burro Morto, Cabruera. Agora, uma menção honrosa aqui ao mestre Jorge Ben, que nos presentou com o "África Brasil", em 1976, outra joia do rock brazuca.

negão sensação



Feliz dia do rock, feliz dia da mistura.

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