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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Arqueologia dos Prazeres

Acabei hoje, este grande livro do Fernando Santoro, que é um manual pra sua vida. É o que chamo de filosofia prática, que serve pra alguma coisa, que não está apartada das necessidades do homem. Além de traçar um panorama a respeito dos prazeres, que vai desde os pré-socráticos até os epicuristas, Santoro confere à redação um valor orientacional bastante significativo pra qualquer leitor que se dispuser a folhear as páginas deste pequeno livro.



O resultado da experiência é um aprendizado valiosíssimo: viver é aprender a morrer. A letra de Santoro nos conduz ao entendimento de que uma tradição inteira, representada nas sucessivas gerações de pensadores e professores, se dedica a pensar a vida como uma relação passageira, em que os homens e mulheres transitam no tempo e espaço, procurando a melhor maneira de sentir prazer e fugir das dores. Não aponta soluções pra resolver perturbações, pois não se trata de um manual de auto-ajuda, mas coloca à baila toda a linha de pensamento que compreende as resoluções como fruto da imperturbabilidade a se atingir. O traço que aproxima o homem do ideal divino projetado.

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