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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Calça Curta

Saia Justa, na GNT, que coisa incrível! Como quatro mulheres conseguem ser tão superficiais em seus comentários, até idiotas, mesmo, não sei. Mônica Waldvogel é a menos esdrúxula, mas ainda assim pisa fora do riscado fácil.

Agora, por exemplo, estou vendo as meninas. Veja, Waldvogel fala de um romance. Uma mulher casada que pode ou não beijar um cara. O livro se bifurca e ela passa a narrar as duas possibilidades. Bom, com essa sinopse eu só posso dizer que a obra não me interessou em NADA. Grande merda essa bifurcação, por acaso ela já ouviu falar de Autran Dourado? "Ah, mas ela tem de vender...", dizem. Bom, e eu tenho de falar mal daquilo que é ornado pra parecer ouro. Simples.

Maitê Proença, não obstante sua medíocre performance em terra lusitana, faz dois comentários indispensáveis sobre a literatura:

- o amor na literatura tem de ter sofrimento, rasgação de seda, senão não tem graça.
- a literatura, como a vida, nos coloca diante de bifurcações.

Primeiro, o amor pode e deve ser poético, fruto da criação mesma, sem restrições apriorísticas que só contribuem para a estagnação do pensamento. Segundo, a vida nos apresenta muito mais do que bifurcações. Sempre existe múltiplas escolhas.

Mas pra quê ser razoável quando se alcançou o sucesso midiatico, não? Você pode simplesmente botar sua cara na tevê e falar um monte de leviandades.

Bom, vou seguir assistindo o brilhante pensamento destas autenticas mulheres, destes exemplares vivos de intelectualidade contemporânea em território nacional. Sinceramente, tem gente que precisava tomar semancol na veia.

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