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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Linda Kasabian

pois é, parte do bando liderado por Charles Manson, Linda Kasabian

 
estava entre aqueles que invadiram a casa de Sharon Tate, mulher do cineasta Roman Polanski. Kasabian não foi julgada, porque recebeu imunidade pelos serviços prestados nos diversos casos em que os Manson estavam envolvidos.

     Não obstante, o nome retorna à cena nesta década de british pop. Eu não sou fã da maioria, mas me rendi ao trabalho dos caras do Kasabian. Por vezes parece U2, mas é mais rock n' roll do que os coroas têm sido. Às vezes, ouço algo de Franz, que lançaram "Take me out" ainda em 2003. Esse dos ingleses é de 2004. Alguns comentam das influências de Oasis, mas não acho que o Oasis tenha apostado em riffs como os que ouvimos aqui. Acho que isso é o que sempre me irritou no Oasis, a maneira pegajosa como a música se desenvolve, sem nunca ter um ápice. Não desce.
     No homônimo, esse que falei que saiu em 2004, várias são as indicações. O engraçado é que a minha preferida não é desse álbum. Meu aluno chamou a atenção sobre "Shoot the runner", do álbum Empire, que é outro bem legal de se adquirir.
     "Club foot" é uma porrada. Excelente pra começar seu dia. Uma porrada, entenda, em um nível british pop, então não espere algo como Pantera. "Processed Beats" tem um baixão muito bom, o vocal não se arrasta, tem movimentação. Essa música me lembra algo que o Gorillaz faria. E "Butcher blues"? Outro baixo comandando o front, uma voz com uma pegada hard, só que soft no timbre, saca? E o synth dando um acompanhamento irado de fundo. Tem uma vibe muito boa, parece uma trip daquelas que sempre mostram quando numa passagem dos anos setenta e a galera chapadona. Pra finalizar, falo de "U Boat", que fecha o álbum com um climinha meio radiohead, mas sem deixar de ser Kasabian, o que é importante pra baralho, já que radiohead me desanima um pouco. O Kasabian sabe a dose de radioheadice que se deve usar numa música, depois ele altera uma coisa e outra ali na frente, um baixo, um bumbo marcadão, pronto, tira você daquela vibe que o Tom York parece que não liga se aparece em excesso.

Baixem o álbum e ouçam boa música!

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