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domingo, 8 de agosto de 2010

presente contínuo

Ideias. Muitas ideias. E não apenas ideias, mas agora, já, passos. Os primeiros. Acabam, no entanto, por depender de terceiros, mas até aí existe um esforço empregado.

Até onde vai a música que toca nas noites com essa mentalidade bobinha? Não ousam nem no formato. Muito estranho que o público simplesmente aceite. Um lugar como a Lapa deveria ser berço, caldeirão, de novas experiências culturais, no entanto, não podemos confundir variedade com superação. Os formatos são os mesmos de ontem, de sempre.

a mesma coisa é a Rádio MEC, devo dizer. Estava no banheiro, rádio ligado, aquela ligeira espera, coisa que se sana com revista ou com a própria cabeça, quando pensei: quem liga o rádio para ouvir a Rádio MEC? Eu ligo porque sei que toca música clássica e gosto de ouvir, mas os apreciadores de música clássica no povão são muito poucos. Onde está uma verdadeira revolução nos canais comunicativos mais enferrujados? Todos temos rádios, mesmo os aparelhos mais modernos para executar mp3 trazem a opção de rádio, o que não nos faz buscar mais pelo rádio é a falta de atratividade. Terríveis os programas populares das rádios ainda no ar. Não acho que todos devam ser inteligentíssimos, claro que não, mas qual é deles um que possamos dizer, bom, essa programação aqui é indefectível...? A coisa se divide em rádios de louvor e babaquice fm.

O lance é ter saco e prender a produzir podcast, pra galera baixar os episódios. Mas claro que um programa de rádio seria deveras muito mais além da conta maior que superior a um podcast, vezes quinhetos e quinze.

Onde estão os jornais das universidades? onde estão os eventos?
onde estão as programações de rádio com bastante material atualizado e uma programação expressiva?
cadê o jornal verdade, não o jornal sensacionalismo barato de Datena e cia.?
onde estão os grandes festivais de música e os grandes nomes da mpb?
Cadê o Chico que não chama o Caetano, Gilberto que não junta com Gal e Bethânia, cadê as turnês dos artistas fazendo grandes shows pelo Brasil a fora? Não somente shows, mas grandes shows, grandes encontros, por que não a alegria?

Enquanto isso, na Terra das Bananas, a coisa parece se repetir virulentamente...

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