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sábado, 2 de fevereiro de 2008

Carnaval In The Free(ak) World!


Keep on rockin' in the free world...


Neil Young disse isso, e nunca achei tão vazio quanto agora. Que porra de free world? Enfim, acho que ele se saiu melhor com Cortez, The Killer.

Só que o álbum disponível hoje não é nada do coroa, mas de uma banda chamada Morly Grey, americanos de Ohio, anos 70, que aparentemente é banda de um bom álbum. Não dois. Nem três. Não gosto dessa crítica extremista, cara, não gosto mesmo.
Enfim, o álbum é cativante. Os instrumentos estão todos em foco, todos responsáveis por grandes passagens ao longo de todo o percurso. Solos de guitarra bem hardão, um baixo que não chama toda a atenção, mas que aparece muito bem jogando aberto, pelas pontas, uma batera no mínimo disciplinada, e o vocal é legal, rola uma tripartição no caso. Não é nada atordoante, de cair o queixo, é algo que fica como a sensação de quando você escuta o Chris Robbinson do Black Crowes, saca? Tipo, "que vocal maneiro... meu vocal favorito? Robert Plant, por que?". E não, não estou dizendo que o timbre de um é igual, ou que lembra, estou falando da sensação de ouvir uma voz que não atordoa, mas que é bem agradável.

A grande verdade é que você vai se impressionar mais com os efeitos e os solos de guitarra, com o baixo e os pratos que soam constantemente como profetas. Ou não.


Músicos: Tim Roller (guitarras, vocais) ; Mark Roller (baixo, vocal principal) ; Bob Naval (bateria, vocais)

Um comentário:

Luciano disse...

Essa banda é boa pra caralho!

Frente:
http://coverparadise.to/res/exe/GetElement.php?ID=346068

Traseira:
http://coverparadise.to/res/exe/GetElement.php?ID=346069