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quinta-feira, 3 de julho de 2008

HAHAHAHAHAHAHA


O SONHO NÃO ACABOU!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Chorare Cais

todo homem constata o abismo que tem ao redor... "homem algum é uma ilha"... não concorda mais, não é? Agora que o vento sopra na tua testa gelada, que os teus cabelos já não fazem mais diferença, agora você vê o arquipélago-mundo e todos que gritam uns aos outros em um pangeísmo esquecido

Camel não é só o cigarro do seu primo, mas um bandaço de rock ____________ (aqui você preenche por conta própria).

Harbour of Tears é um álbum temático que estetiza a história dos imigrantes irlandeses que partiram para a América em busca de uma vida melhor. A velha saga do imigrante.

Parece que Andrew Latimer descobriu que tinha parente dele no meio do jogo e criou esse álbum que só pode ser descrito como: Lindo.

Irish Air abre a experiência com uma voz feminina extremamente bela. Impactante. Isso me lembra que a minha tiny dancer perguntou, "é a Lorenna?". Não, não é a Lorenna McKennitt, mas não se preocupe se der vontade de ouvi-la depois. Irish Air Instrumental continua o start vocal com uma sensibilidade ímpar, para depois mergulhar na dolorida Harbour of Tears.

Cobh, a seguinte, ganha o nome do porto irlandês que inspirou o álbum, Cóbh Harbour, onde os imigrantes partiam sob as lágrimas dos parentes acenantes. Send Home The Slates é um folk maravilhoso, ou eu é que me sinto maravilhado? Música de duende? Excelente.

Nessa esteira, garanto-lhes, é um álbum que vale a pena do início ao fim. É uma experiência sonora de qualidade e por isso vale aquele tempinho na cama, olhando pro teto ou pra nesga de paisagem na janela, mesmo que pro seu vizinho pelancudo limpando entre as dobras, mas vale.

In this quiet place I stand alone
from my homeland far away
And my empty heart cannot recall
the forgotten dreams that brought me joy
Had I ways to shed the wasted years
I would travel to my kin
and with strength and faith in God above
there in Ireland I would gladly die

http://www.4shared.com/file/52428723/410811c/1996_Harbour_Of_Tears.html

sábado, 19 de abril de 2008

eternal prize...

quando a matéria abstrai é divino


e o que é a música, senão uma das caras do deus? ou deusa... ou dU...

O cara que contribui para o momento é Mike Oldfield.


Esse cara é genial, só posso dizer isso, esse hiperônimo de tanta coisa que eu sinto quando escuto suas composições. Sensibilidade total. Talento.

Suas influências são várias e isso fica claro nas músicas, todas cheias de particularidades, sem preconceito de origem fônica, tudo vale para tornar aquele emaranhado de sons um algo belo. Progressivo, folk, clássica, eletrônica, new age, o que ele pode ouvir, ouve, e isso o tornou um músico de verdadeiras trilhas sonoras.


Segundo o http://serie-echoes.blogspot.com/, o Tubular Bells, um trabalho de 1973, serviu de base para a trilha sonora do filme O Exorcista e vendeu bagarai, além de rolar um Grammy para o compositor aí.

O que eu trouxe foi uma compilação pessoal que tirei de meus arquivos, onze músicas que mostram parte do trabalho desse excelente compositor e multi-instrumentista. É considerado por muitos, ao lado de John Cage e Frank Zappa, segundo a Pídia, como um dos grandes compositores do século XX. Não sei, mas que é bom, é.

Eu dou todo o destaque para a maravilhosa Serpent Dream, três minutos de um som flagrante. Argiers também vale nota, é uma composição muito bonita. The Inner Child. Cara, dá pra falar muito de cada uma dessas pérolas. Eu gosto de todas.


http://www.4shared.com/file/44689591/1ad006fe/Mike_Oldfield_-_Vrias.html

Pra quem conhece, vale a pena. Pra quem não conhece, mais ainda.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

McKee foda

Falta do que fazer é uma merda. Convenciona-se dizer que estudar não é esforço, principalmente porque não gera renda, afinal, uma vadiagem, enfim. Portanto, cá estamos a internetizar esse momento com uma figura robusta de grande talento.



Não, não é o Zangief, é McKee, Andy. O cara toca bagarai, essa é que é a verdade. Fingerstyle. É, tipo, toca com dedos, unha, e cria essa harmonia bem particular, principalmente porque a mídia não coloca músicas desse tipo pro povão, então logo de cara você já sente um impacto.


E não bastasse o puto consegue fazer percussão e vãrios "malabarismos" completamente pertinentes, não punhetativos, que se reflete numa construção harmônica muito agradável. É uma experiência gostosa escutar o cara tocar. Não é algo que vai te conduzir para uma esfera reflexiva, ainda que sempre conduza, mas é algo que apela para as notas certas ao ouvido desejoso.


Dreamcatcher apresenta o cover de Africa, do Toto, que todo mundo se encanta. Tem a belíssima The Friend I Never Met e Schindler List, entre outras excelentes execuções (execução, sim, purista).




o/
obs: uma realização progvaquiana

domingo, 13 de abril de 2008

Please, stop that Parade!

Enquanto a nova novela da Globo, "Menina Isabella", vai se desenrolando aos olhos ávidos dos nossos compatriotas românticos, cá vamos nós seguindo pelas sendas da música marginal. Considerem que moro no Rio de Janeiro, não temos nem mais uma rádio rock. Estamos completamente privados de algo que não seja "toca o panderão", "balança essa bundinha", "vem chorar no meu colo", "sua filha da putinha". Essas coisas. Mas...


Você conhece Les Dudek? Se você conhece Allman Brothers, se curte a música Jessica, por exemplo, então você o conhece.


Guitarrista nascido nos anos 50, começou a tocar influenciado pelos Beatles, segundo a nossa querida Wikipedia. O cara se tornou bom, e dá pra conferir tanto na canção anteriormente referida, em Ramblin' Man, e nos seus álbuns. Além dos Brothers, Les Dudek tocou com Steve Miller Band, Stevie Nicks, Cher e outros.


O que eu vou disponibilizar hoje é o Ghost Town Parade, de 1978, um trabalho legal, principalmente porque quando você pensa em guitarrista pode acabar pensando em punheta instrumental, e longe disso, meus caros. Longe.


O álbum começa com a divertida Central Park, que mistura guitarra na medida, um coro de vozes femininas no backing vocal e uma surpreendente percussão. O título me fez pensar em outra coisa, o que é bom, ser surpreendido, nesse aspecto, é sempre muito bom. Em Gonna Move você novamente tem um encontro agradável e divertido com a música do Les. Acho foda o jeito que ele casa a voz dele com os backing vocals e tudo parece uma festinha. Música pra ouvir quando você está sozinho em casa, a fim de se divertir sem ter que olhar pra cara de ninguém. Você, dançando pra você, cantando alto enquanto faz um sanduíche escroto pra tomar com aquele veneno que desentope pia e tal. Em Does Anybody Care o clima é de um reggaezinho, ou posso estar maluco. A última música, homônima, é um fechar com o tradicional hard blueseado que cativa a todos os corações guitarrísticos. Vale dizer que a harmonia é bonita, os outros instrumentos não estão submissos ao espetáculo das cordas e tudo flui e frui que é uma beleza. Fora o vocal do Les, que surpreende, não por ser pirotécnico, mas porque apresenta, dentro das suas limitações, uma beleza agradável.


O álbum me deixou uma idéia de que o cara soube trabalhar bem o rock n' roll com toda a atmosfera setentista de saturday night fever.


Salut!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

feitiço do espelho

toda noite acordarás só minha
mulher

minha

toda noite acordarás só



http://www.4shared.com/file/40810550/7f3f11fc/Alceu_Valena_-_1974_-_Molhado_de_Suor.html

Um pouco de música brasileira
Alceu Valença num trabalho espetacular
do qual me abstenho de criticar por pura preguiça
e porque estou ouvindo o Clube da Esquina I, do Miltão e Lô Borges
portanto não comentarei
baixe e se amarre nesse trabalho original e muito bonito do Alceu.

what a shame... on you



que vergonha dona Sandra

meldelscomofass//