Pesquisar este blog

segunda-feira, 27 de julho de 2009

chacal

anoitecido e atado ao pânico

como a maré que não revelada

ao homem já crescido

navegante de infâncias

esperava gigantes e abelhas

criaturas de outras culturas

trevas em pedaços de longa duração

esperava pela morte nua

soprou às estrelas tantos sussurros

de coisas que pensou pra continuar

que lhe sorriam com olhos brilhantes

ao parto de breves pensamentos

tão brilhantes quanto aquelas

que não pareciam dar importância

sabia que algumas já inclusive eram

as que são não lhe iriam jurar

enquanto o barco vai à despenca

engolido pelo véu de noiva

a manhã coloca em seu peito

um sonho a mais de múltiplos sóis

Nenhum comentário: