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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O rock do interior do Brasil


Você conhece Sá e Guarabira? Do you know them? Não? Ih, então, vamos fazer uma viagem até os idos de setenta, quando mais um personagem fazia parte dessa estória incrível que vamos narrar sobre o ROCK RURAL BRASILEIRO. Sim, o nome parece bizarro, mas dá pra entender quando a gente mergulha numa grande obra de três grandes músicos que andavam gravando juntos: Sá, Zé Rodrix e Guarabira, que em 1972 gravavam "Passado, Presente e Futuro", o mesmo ano em que Milton, Lô, Flávio Venturini e companhia colocavam pra fora o "Clube da Esquina". O Brasil era uma festa de violões e grandes vozes, neste princípio da década.



Acontece que a vida levou Zé Rodrix, engoliu sua forma humana e transformou-a em parte de tudo isso que nós chamamos de natureza. Ficaram Sá e Guarabira, dos quais, devo dizer, fiquei muito tempo sem ouvir falar. Neste ano de 2012, no entanto, eis que surge a grande oportunidade de ver a dupla cantar no Festival Psicodália, que acontece todo carnaval na Fazenda Evaristo, próximo a Rio Negrinho. E lá fomos nós, em bando, um grupo de amigos vindo de quase todas as partes do Brasil, rumo ao que seria uma série de shows iradíssimos. Dentre eles, A Bolha, outra banda setentista brasileira, só que mais pro Hard Rock, e o ilustríssimo Paulinho Boca de Cantor, que nos brindou com alguns sucessos dos Novos Baianos.


O show foi muito bom, e esse trecho acima dá só uma ideia do que foi a experiência de ver esses grandes nomes da música nacional em atividade. E quem é que estava lá no baixo, fazendo as vozes mais altas, com uma energia que cativa todo e qualquer espectador apaixonado? O grande Pedrão, da extinta Som Nosso de Cada Dia. Quê? Você não sabe quem é o Pedrão e o Som Nosso? Ih, cara, então fica de olho aqui, que em breve eu coloco um pouco sobre essa e outras bandas brazucas animais.



AQUI  você dá uma ouvida no "Passado, Presente e Futuro". 

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