Diz a rainha, em "Luz del fuego", o seguinte
Eu hoje represento uma fruta
Pode ser até maçã
Não, não é pecado,
Só um convite
Venha me ver amanhã
Mesmo!
O que refletiu esta cavalgadura daí? Pensemos nas mulheres frutas, a quem criticamos sempre, com unhas e dentes, e seus reinados de carne e prótese na mídia. Tem uma galera que destila o ódio mortal. "Isso aí é uma vergonha, tinha que virar gente". Já ouvi coisa daí pra baixo. Eu mesmo já pensei algo sobre isso, num estágio qualquer desses da caminhada. Acontece que a gente dá um break e pensa: ok, o que fez esta mulher acordar e resolver ser assim:
É que ela acordou inspirada a balançar a bunda pra... quem? É que ela viu que deixar os peitos grandes ia estimular... quem? É que ela percebeu que ser conhecida pela beleza que... quem deu? Ah, os consumidores. Claro. Estas meninas representam vontades, no máximo, como disse a veterana do progressivo brasileiro, Mrs. Lee, "um convite". Vai quem quer. É o mesmo princípio que destaca o Cris Rock no seu stand up, quando comenta sobre as drogas. O traficante não te vende nada, ele é apenas a "estrutura" da coisa. Pense, se você chegou até a boca, foi atrás de quê? Se procurou a galera que estava lá no morro, o que você pensava que ia ter por ali, cesta básica? "A droga vende a si mesma".
É a mesma coisa com as mulheres frutas. Ninguém precisa vender putaria, ela vende a si mesma. As facetas que se encontra pra vender a coisa é simplesmente pra satisfazer a demanda do público. Mulher fruta é um convite, você aceita se quiser, como todos que vão aparecer na sua vida. E sabe por que elas estão cada vez mais na mídia?
PORQUE UNS TEM GRANA PRA COMER E OUTROS TEM TEMPO PRA SE MASTURBAR
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