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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Brasil pandeiro iluminai os boleiros

A galera da bola é protagonista de mais um espetáculo bizarro no mundo do futebol, que há muito tempo deixou de ser um esporte competitivo dentro de campo, pra se tornar um curral de apostas pra empresários e vitrine pra novos ricos desfilarem a sua pobreza de berço. Se antes nós tínhamos o Ronaldo Fenômeno fazendo a vergonha da nação, como já tinham feito antes outros caras como Beto Cachaça e demais atletas de cama, mesa e banho, agora as duas estrelas da fanfarra são Ronaldinho Gaúcho e Wanderley Luxemburgo.


técnico sai pra garantir a festa na Gávea

O ex-sensação, Ronaldinho Gaúcho, tornou-se um incômodo na vida de qualquer técnico, ou empresário, como é o caso do Luxemburgo, que há tempos esqueceu como trabalhar tática e técnica e abraçou o contra-cheque e a caneta. O antigo comandante do grupo foi afastado do time, sob vaias e xingamentos, porque o ilustre milionário gaúcho da bola precisa de espaço pra não treinar, pra não comparecer, pra render pouco e se tornar a contratação mais frustrante do território nacional. O esporte, ultimamente, é um grande Big Brother, como é a política e, também, a educação.




É lamentável que a qualidade do desporto preferido dos brasileiros esteja tão baixa por conta do caráter e dos escrúpulos de técnicos, atletas e empresários. Só mesmo o esporte amador mantém a gana e a paixão que comovem o público, porque esse showzinho do futebol fica cada vez mais engessado e cheio de extras que fazem da vida no campo essa palhaçada geral. 

Ou a gente boicota, ou vamos continuar a mercê dessa injustiça, que já começa com os salários exorbitantes dos jogadores. ACORDA!

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