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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

as boas vibes de uma comunidade mundial renovada

Fico me perguntando, muitas vezes: como é que a gente pode mudar o mundo? E aí, quando procuro as respostas, acabo por enfrentar a decisiva constatação de que, acima de qualquer coisa, pra que haja alguma mudança é preciso que se faça com muita gente envolvida. Daí nasce uma nova pergunta: meus companheiros de luta, essas pessoas que quero do meu lado nesta revolução, eles sabem que mundo é esse que precisa ser mudado? Meus irmãos de armas sabem quem é o inimigo? É preciso esclarecer tudo isso antes de qualquer tentativa de mudança, claro, porque fundamental é que se saiba com quem se está fazendo o quê e porquês. 




Vivemos um tempo único, onde os povos podem dialogar livremente sobre sua condição. A internet nos proporciona, ainda que vigiado, um espaço de discussão e organização. Que mundo queremos mudar, afinal? O mundo onde a comunicação é intencionalmente prejudicada, em favor da situação de outros. Queremos, ou não, um lugar onde tudo esteja claro e o jogo seja limpo? A transição deve partir de um mundo que conheceu e ainda vive os reflexos da escravidão, do elitismo, da desorganização e da manipulação pela ignorância para uma realidade onde haja respeito pela vida, um jogo social limpo e justo, onde o mérito de cada um seja o sinal de seu valor, sim, mas entre competidores que tiveram as mesmas chances de se preparar.





Comece pela sua rua. Observe o espaço onde você e muitos vizinhos moram. Faça uma lista com os principais problemas e os pontos fortes do lugar. "A associação de moradores é que deve fazer essas coisas". Não espere por alguém que nunca vem, ou se for o caso, faça as devidas observações e vá até a associação, exija uma reunião e se manifeste. Não deixe que o tempo corra com a sua vida, é você quem deve usar o vento pra navegar. Você pode organizar reuniões, feiras, eventos, tudo com o devido auxílio e diálogo com os órgãos competentes, conseguindo as devidas licenças. Faça da sua vida algo menos apático, menos fútil. Invista nas relações humanas. Conquiste os espaços com a criatividade de ser coletivamente, porque o teu ser individual vai se regozijar na multiplicidade de fontes pro deleite, que só mais de uma cabeça pode criar.




saber amar é saber deixar alguém te amar

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