a maior delícia que o mundo guarda pro corpo que vive
uma espetacular comunicação de prazeres simultâneos & repetidos hiatos
respirafundo mundos escuros de tato total
necessistado alarmante
de comunhão
uma força imprime vasos na parede
não cede à sede
outra então se faz da vera resistência
e o seco se entrega à excrecência
das notas e ruídos
como é a sorte da infinita jóia
vontade de escapulir-se?
a carne sabe como sente-se só
seria medo de fugir?
não caibo num abraço de coxa suado
por isso me arrasto
um espaço
sísmico
Nenhum comentário:
Postar um comentário