A morte de Chico Anysio não é só a morte de um dos maiores artistas da televisão e da música brasileira. Ela é a morte do meu pai e a minha morte. Ela é o atestado de que o tempo passa, que não se pode jamais detê-lo, e que este tempo aqui é uma passagem muito rápida e oscilante. Perdemos um grande comunicador, um ator, músico bem humorado, palhaço e caricato, cheio dos apetrechos e dos jeitos de ganhar o público, sentado do outro lado, imaginando e sendo o mundo onde se deitou, por longo tempo, a magia de Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho.
Que a tua carne seja matriz de bons frutos, meu bom velho!
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