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domingo, 24 de outubro de 2010

telefones e tecnologias

      Quando o celular era só um instrumento de comunicação entre duas pessoas, para ligações rápidas, ou no máximo um lugar pra se brincar com joguinhos, a coisa era melhor pros meus ouvidos, vou ser bem sincero. Tudo bem que uma ou outra criança idiota colocava os joguinhos com volume, mas nada que os pais não dessem conta. Aquele som irritava qualquer pessoa, a longo prazo, por isso ninguém aturava muito.
     Atualmente, a popularização dos celulares e das tecnologia de "viva-voz" tornou tudo


E por quê? Simples,

nego não tem noção de que PROIBIÇÃO não é necessário quando se tem BOM SENSO. Num ônibus, na noitada, nem me incomodo, porque o horário, o dia, o clima é pra quem está saindo, beleza, agora, às nove de uma segunda-feira, no vagão do metrô? Dentro de uma van, um espaço mínimo daqueles, numa tarde qualquer? Dentro do ônibus, quando se está voltando do trabalho, em plena semana de ralação? E agora tem gente que leva minitelevisão e NÃO USA FONE. 

     São todos uns estúpidos, que quando topam com um  três por quanto da favela do ferro quente, e ouvem um singelo "baixa essa porra", ou então quando encontram um Cabo Pontes de Melo, e tomam logo aquela chamada violenta, aí colocam o rabo entre as pernas e ainda pedem desculpas. Na violência, tudo se resolve, aqui no Brasil, porque o povão não consegue administrar uma consciência social mais organizada, feita do equilíbrio de privações e liberdades que o próprio sujeito deve se impor para que a convivência seja um acontecimento fortuito. 

     Mas quem é que liga pra isso? Nego quer mais é "botá moral". USEM OS MALDITOS FONES DE OUVIDO SEUS BÁRBAROS CONCRETOS.

veja como o processo é simples


     Basta levar o fone ao ouvido e pressionar levemente o aparelho contra a cavidade que recebe com facilidade a incumbência de suportar o peso, pela anatomia do próprio dispositivo, deixando você livre pra ouvir música sem incomodar as pessoas ao seu redor.
     Aos falantes de celular, os que fazem conferências nos metrôs, aos berros, fica a dica de manter o volume da voz num padrão razoável. Tudo bem, a vida é assim, demanda que você se dedique, mas ninguém tem que ser agredido por decibéis bizarros da sua voz. Já bastam alguns chineses que entram tagarelando em celulares, na língua cheia de vogais, uma coisa que ao pé do ouvido pode ser uma angústia.

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